O título do álbum, o mesmo que batiza a segunda faixa do novo trabalho - que será lançado no início de outubro em shows, CD, vinil e em formato digital -, foi escolhido pelo compositor e cantor pernambucano justamente para fazer a metáfora com a primavera e o período do ano em que tudo recomeça a florescer.
Assim como no primeiro disco, o novo trabalho de Junio Barreto tem forte presença do samba, com menos elementos recursos eletrônico. Sempre bem amparado, o compositor e cantor contara no anterior com produção de Alfredo Belo (DJ Tudo). Desta vez, quem assina a função é o amigo de longa estrada Pupillo, que também toca bateria e diversos instrumentos de percussão como ebow, tenori-on e até uma garrafa long neck funcionando como um agogô, na marcação da tropicalista Setembro.
As letras do cantor e compositor nascido em Caruaru - que foi moleque para o Recife e mora em São Paulo - são um capítulo à parte. Versos que em muitas vezes já surgem com melodia na cabeça deste autodidata musical de 47 anos. Em relação à linguagem, há um rebuscamento, mas também o simples sem ser simplório. Não é à toa que Junio já foi comparado a Guimarães Rosa e Manoel de Barros. Sobre o canto, dizem que seu timbre tem um registro entre Chico Buarque e Luiz Melodia. Deixemos de lado todas as comparações. Junio Barreto é maior do que todas elas, traçando seu próprio caminho. Agora é esperar que não demore mais sete anos para presentear seus ouvintes.
para maiores informações: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-reerguer-do-versador-de-primeira,774231,0.htm
site: http://www.juniobarreto.com/ - aqui você pode ouvir as músicas do disco Setembro!
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